22/05/2014 Budapeste

Acordamos cedo e tomamos desta vez o café da manhã completo no Ibis já que não sabíamos que horas íamos comer novamente!

Café no Ibis

Café no Ibis

Para variar tivermos que dar uma corridinha até a estação já que nosso trem para Buda sairia impreterivelmente às 9h49. Foram 3h até lá! O trem (da companhia austríaca OBB) era excelente, tinha até free wifi, o que me permitiu estudar os roteiros!

Chegamos na estação Keleti Pályaudvar, que fica do lado de Pest e compramos 10 tickets de metrô por 3000 Florins (l[a não é euro hein), cerca de 10 euros (nas baldeações não foi preciso usar um novo ticket!) e fomos pela linha 2 (vermelha) até a estação Déak Ferenc tér.

O que fizemos em Budapeste?

Pontos que visitamos:

Caminhamos até a Vorosmarty Square! Muitos cafés e lojas de grife.

Passamos pelo Vigado Concert Hall e fomos andando até a Chain Bridge – A Ponte Széchenyi Lánchíd é uma ponte pênsil que atravessa o rio Danúbio entre Buda e Peste, os lados ocidental e oriental de Budapeste, capital da Hungria. Possui 375 metros de extensão. Ela foi inaugurada em 20 de novembro de 1849. Nas suas pontas são:
Praça Roosevelt (com o Palácio Gresham e a Academia de Ciências da Hungria);

Castelo de Buda ao fundo

Castelo de Buda ao fundo

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Chain Bridge

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Chain Bridge

 – Buda Castle: tivemos que pegar o bonde (Buda Hill Funicular) q custou 1700 florins ida e volta para o Castelo. Lá no alto além da vista de Peste ainda é onde estão os principais pontos turísticos da cidade.

Buda Hill Funicular

Buda Hill Funicular

Vimos a Galeria Nacional Húngara.
O Castelo de Buda (em húngaro Budai Vár) é o castelo histórico dos reis em Budapeste. No passado também foi chamado de Palácio Real (Királyi-palota) e Castelo Real (Királyi Vár). O Castelo de Buda foi construído na encosta sul da Colina do Castelo, próximo do velho Bairro do Castelo (Várnegyed), o qual é famoso pelas suas casas e edifícios públicos medievais, barrocos e oitocentistas.

O Castelo foi classificado pela UNESCO, em 1987, como Patrimônio da Humanidade, integrado no sítio Budapeste, com as Margens do Danúbio, o Bairro do Castelo de Buda e a Avenida Andrássy.

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vista da ponte do alto do Castelo

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Parlamento de Budapeste ao fundo

Fizemos uma caminhadinha até a Igreja Matthias, que fica próxima ao turístico – Fisherman’s Bastion – Bastião dos Pescadores. São 7 torres que simbolizam as 7 tribos húngaras que se fixaram numa grande área do leste europeu no ano de 896. Ali também está uma estátua de bronze de Stephen I (São Estevão), primeiro rei da Hungria, montado em um cavalo.

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Igreja Matthias

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Fisherman’s Bastion – Bastião dos Pescadores

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Estátua de São Estevão

Depois de muito andar pelo castelo, descemos e cruzamos novamente a Chain Bridge, de volta a Peste. E após uma caminhada, demos de cara com a praça Erzsébet tér onde fica uma roda gigante bem bonita.

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Erzsébet tér

Andamos mais um pouco e chegamos na belíssima Basílica de São Estevão (Szent István-bazilika) que conta com uma capela, à direita do altar, onde se encontra a mão mumificada de São Estevão. Vê-la, foi emocionante.

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Basílica de São Estevão

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Basílica de São Estevão

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local onde fica a mão mumificada de São Estevão

Pegamos um metrô na estação Bajcsy-Zsilinszky út (olha os nomes! Kkkkk) – linha 1 e fomos até a estação Hösök tere, onde fica a Praça dos Heróis, que é uma das praças mais importantes de Budapeste. Fica situada num extremo da avenida Andrássy (com a qual faz parte do conjunto declarado Patrimônio da Humanidade designado à Budapeste, com as Margens do Danúbio, o Bairro do Castelo de Buda e a Avenida Andrássy), perto do parque da cidade.

Esta Praça dos Heróis é rodeada por dois importantes edifícios, o Museu de Belas Artes de Budapeste à esquerda e o Palácio da Arte (ou Museu de exposições artísticas) à direita.

No centro da praça tem o Memorial do Milênio (também chamado Monumento do Milênio ou Monumento Milenário), conjunto de especial relevância em Budapeste, com estátuas dos líderes das sete tribos magiares (húngaras) que fundaram a Hungria no século IX e outras personalidades da história húngara. A construção do memorial teve início quando se celebraram os mil anos do país (em 1896) e só terminou em 1929, quando a praça ficou com o seu nome presente.

Em 16 de junho de 1989 uma multidão de 250.000 pessoas juntou-se na praça para celebrar o histórico enterro de Imre Nagy, executado em junho de 1958.

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Praça dos Heróis

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Praça dos Heróis

Voltando ao roteiro: pegamos um metrô de volta até a estação Opera e ali passeamos pela Andrassy Ut que é um boulevar emblemático de Budapeste e que remonta ao ano de1872. Une a Erzsébet tér («Praça Elizabeth») com o Városliget («Parque da Cidade de Budapeste»). É rodeada por casas e palácios neorrenascentistas ecléticos que apresentam belas fachadas, escadas e interiores. Foi incluída como Patrimônio Mundial da UNESCO em 2002. A avenida também possui muitas boutiques de moda, entre elas, Louis Vuitton, Ermenegildo Zegna, Burberry e Gucci.
Lugares que vimos na Andrassy Ut:

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Andrassy Ut

•Ópera Estatal Húngara
•A Broadway de Pest: quatro teatros em quatro esquinas no mesmo cruzamento
•vários cafés
•Oktogon: cruzamento com o Grand Boulevard

Ficamos com preguiça de caminhar até a Terror Háza (museu que tem como tema os principais regimes opressores da Hungria, o fascismo, o comunismo e suas vítimas) pq não teríamos tempo para entrar no museu… Por isso, pegamos um metrô na estação da linha 1 (Oktogon) e fomos até a estação Déak Ferenc, onde jantamos (Vapiano, pra variar rs) por volta das 18h com direito a cerveja para o Gui e a vinho para mim.

Após o jantar, pegamos o metrô na estação Déak Ferenc tér (linha 2) e fomos até a estação Kaleti Pályaudvar para pegarmos nosso trem de volta à Viena às 19h10! Aí, foi aquela correria nas ruas, nas estações… Quase perdermos o trem! A sorte é que o Gui tem um olhar clínico para qualquer painel de trem, mapa de metrô (tudo muito complicado para mim, de verdade)!

Tirando isso, foi uma experiência incrível passar esse dia em Budapeste!!! A cidade me surpreendeu positivamente. Não achei mais bonita que Viena (tarefa difícil para muuuuitas cidades), mas dizem que Budapeste é belíssima à noite, e isso nós não tivemos a oportunidade de ver! Não desta vez!

21/05/2014 Viena

Acordamos cedo, fomos para a estação central (Westbahnhof) para comprar nossa passagem para Budapeste.

Budapeste não estava nos nossos planos iniciais desta trip, mas fiquei com uma MEGA vontade de conhecer já que estávamos tão perto. A passagem não foi barata (não tem jeito, as passagens na Áustria são as mais caras mesmo), custou 164 euros ida e volta para nós 2. Mas… Empolgação é empolgação! Pensei assim: não sou dessas viajantes consumistas, logo vou gastar com viagem, conhecimento e cultura esse meu suado dim dim.

Comprada as passagens, pegamos o metrô U4 sentido Hütteldorf até a estação de Shönbrunn. Optamos pelo Imperial Tour! Havia muita gente mas não enfrentamos fila porque compramos os bilhetes na máquina automática. O total para nós 2 foi de 23 euros.

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Palácio de Schönbrunn

Fizemos a visita em 1 hora ao interior do Palácio! Pegamos um audioguia em inglês e um livreto em português! Essa é a dica, peça o livreto em português, mais fácil e você leva ele pra casa ainda! rsrs Facilitou muito ler a descrição das salas em português, porque por melhor que seu inglês seja, ler na sua própria língua é demais!

Agora, senta que lá vem a história que estudei e que facilitará seu entendimento no Palácio:

Em 1569, por iniciativa do imperador Maximilian II, a propriedade passou ao controle dos Habsburg (família poderosa na Áustria). Após algumas guerras e derrotas, o palácio estava deplorável. Apenas em 1686, quando o pior já havia passado, é que o imperador Leopold I decidiu reformar totalmente a propriedade e adaptá-la para seu filho e futuro imperador, José.

Já em 1700 e pouco, o imperador Carlos VI decidiu então dar a propriedade de presente para sua filha Maria Theresa. Foi com esta última, que Schönbrunn iniciou seu período de glória. O palácio passou a ser o principal foco social e político de Viena.

Em 1814, após a derrota de Napoleão (que ocupou o palácio anos antes), o palácio estava novamente sob o domínio dos Habsburg. Em 1830 nasce em Schönbrunn o imperador Francisco José (Chico Zé para os íntimos… rsrs), um dos nomes mais importantes da história da Áustria. Em 1848 ele sobe ao trono. Em 1854 casa-se com Elizabeth, sua prima de 16 anos, carinhosamente apelidada de Sissi. A cerimônia é de um luxo e pompa até então nunca vistos na Europa. O palácio novamente entra num período de glória e esplendor. Eles tiveram 4 filhos.

Algumas tragédias marcaram a família:

1-O irmão de Chico Zé, Maximiliano, foi morto no México;
2-O único filho homem de Chico Zé se suicidou;
3-Sissi foi assassinada em 1898 em Genebra;
4-O sobrinho e sucessor de Chico Zé foi assassinado junto com sua mulher em 1914.

Em 1916 Chico Zé morre aos 86 anos e seu sucessor foi seu sobrinho neto, Carlos I. Em 1918 foi Carlos I quem abdicou do trono e assim foi criada a República da Áustria, pondo um ponto final nos 630 anos de dinastia Habsburg.

Curiosidade – Ligação Brasil x Áustria:
Leopoldina, que é Austríaca, morou no Palácio até seu casamento com Dom Pedro I, filho de Dom João VI. O casamento foi celebrado em Viena em 1817.

Voltando à visita: ficamos ao todo 4h no complexo do Shönbrunn (palácio + jardins). Ficamos enlouquecidos e tiramos milhares de fotos!

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Jardins do Palácio de Schönbrunn

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Jardins do Palácio de Schönbrunn

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Gloriette

A Gloriette do Palácio de Schonbrunn foi construída em 1775, e é de autoria do arquiteto Hetzendorf von Hohenberg. Foi utilizada pelo imperador Francisco José I, como sala para tomar o pequeno-almoço, mas também como sala de concertos.

Destruída durante a Segunda Grande Guerra, a Gloriette foi reconstruída em 1947 e, novamente, em 1995. Lá de cima, para além de se poderem admirar os jardins e o Palácio de Schonbrunn, avista-se a cidade de Viena.

Saímos do Shönbrunn e fomos de metrô até a Stephansdom para almoçar o famoso Schnitzel no restaurante Figlmüller. Já era 15h!

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Schnitzel

Depois do almoço, partimos para o Palácio Belvedere (Bela Vista). Pegamos a linha U1 vermelha e descemos na estação Südtirolerplatz e caminhamos 5 min. O palácio Belvedere – estilo barroco – é dividido em 2 (superior e inferior), separados por um belíssimo jardim. O palácio foi construído a mando do Príncipe francês Eugene de Savoy.

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Belvedere

Saímos do Belvedere, pegamos o tram 71 (dica de uma senhora na rua) e chegamos à Wiener Staatsoper.

Conseguimos comprar por 4 euros ingressos para assistir de pé a Ópera Norma. Esta Ópera começava às 19h30 e os ingressos começavam a ser vendidos às 18h10. O Gui ficou na fila da bilheteria enquanto fui dar uma voltinha na Forever 21 (velha conhecida de Nova York), da Kärntner Strasse…rsrs.

Quando voltei para a bilheteria conhecemos dois meninos canadenses que disseram que só não iriam para a Copa no Brasil porque estava tudo muito caro! Deu vergonha… Dissemos a eles que nós também não havíamos conseguido ingresso para nenhum jogo…

Wiener Staatsoper

Wiener Staatsoper

Antes da Ópera nós ainda voltamos para o hotel para trocar de roupa e tal. Tudo teria dado certo não fosse o mais inesperado: o metrô sofreu um atraso bem na hora que íamos para a Ópera… Resultado: chegamos 15 min atrasados e nos encaminharam para assistir ao 1º ato num telão… pois só poderíamos entrar às 21h!

Posso confessar uma coisa? Até que foi bom…rsrsrs…. Depois de caminhar pelo Shönbrunn, pelo Belvedere, pela Kärntner Strasse e de correr pelo metrô escadas acima e abaixo, tudo o que meus pés e corpo não queriam eram ficar mais tempo de pé! Sério! Minha sola do pé doía demais!

No 2º ato nós entramos para assistir a Ópera, experiência única! Foi tudo tão lindo que acho que entrei em transe por alguns instantes!

Wiener Staatsoper

Wiener Staatsoper

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Wiener Staatsoper

Saímos antes da Ópera acabar, já era 22h e estávamos preocupados com o fechamento das cozinhas dos restaurantes… Caminhamos até um Vapiano onde jantamos uma massa.

Após o Vapiano, paramos num café (Café de l’ Europe) onde tomei um Amaretto Hot Chocolate e o Gui um Capuccino Spezial e depois fomos para o hotel planejar o que faríamos no dia seguinte, nosso último dia de viagem.

20/05/2014 Viena

Tomamos um bom café da manhã no Ibis mesmo porque acordamos mega tarde! Já falei do quick (small) breakfast, certo? Custou 11 euros para nós 2 com direito a pães, capuccino, suco, queijo, salame, geleia e manteiga.
Saímos do hotel já por volta das 11h e pegamos o metrô na Westbahnhof e saltamos na estação Stephansplatz para ver a Stephansdom (Catedral de São Estevão), a principal de Viena. A torre mede 137m. Seu telhado conta com mais de 250 mil azulejos coloridos vitrificados.
Pagamos 5 euros cada um e subimos na torre da Catedral. Tiramos muitas fotos e conhecemos 2 casais: um neozelandês e outro suíço, da bela Zurich. Estes nos contaram que chegaram a Viena de bike vindo de alguma cidade do sul da Alemanha que não entendi o nome.
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Stephansdom

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Stephansdom

Logo ali do lado da igreja, andamos a rua Graben toda e vimos no meio dela o monumento em homenagem ao fim da Peste Negra (Pestsäule) e depois passamos em frente a igreja de São Pedro.
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Pestsäule

Caminhamos depois pela rua Kohlmarkt, que é perpendicular a Graben e também é lotada de lojas de grife.
Paramos para um almoço na Kohlmarkt, no restaurante Nordsee, nosso velho conhecido de Zurich.
Voltando a Kohlmarkt, o fim desta rua nos leva a bela Michaelerplatz. Caminhando por ela, é possível ver o museu da Sissi e a National Bibliothek. Tudo isso faz parte do complexo do Palácio de Hofburg.
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Michaelerplatz

Fomos caminhando até o famoso Café Central e passamos por diversas construções como a Minoritenplatz, do ano de 1276.
O café Central é de 1876. Em fins do século XIX se transformou em um dos pontos de encontro mais importantes da intelectualidade vienesa. Um dos clientes habituais do Central foi Sigmund Freud. Até 1938, o Café Central recebia também o nome de “universidade do xadrez”, pois era frequentado por muitos aficcionados por este jogo. Hoje em dia, o Café Central é por um lado uma atração turística e por outro uma cafeteria burguesa que vive da reputação de seu passado literário.
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Café Central

Fomos de metrô até a Karlsplatz. Passamos em frente a Staatsoper (Ópera de Viena) e nos informaram que só às 19h30 do dia seguinte haveria ópera.
Caminhamos até a Secession onde fica a famosa pintura de Gustav Klimt, a Beethovenfries. A exposição custava 9 euros por pessoa, daí preferimos ver a miniatura da pintura no hall da Secession… rsrs
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Secession

A Secessão de Viena foi formada em 1897 por um grupo de artistas austríacos que se demitiu da Associação dos Artistas austríacos, alojado no Viena Künstlerhaus. Esse movimento incluiu pintores, escultores e arquitetos.  O primeiro presidente da Secessão foi Gustav Klimt.

Fomos andando até a Karlskirche, que foi construída pelo Imperador Carlos VI quando Viena ficou livre da peste que assolava a cidade. Um elevador leva a ver bem de perto a decoração da cúpula. Só não pegamos o elevador porque já passava das 18h e o elevador não funcionava mais… Ao menos pudemos conhecer esta belíssima igreja por dentro. A Karlsplatz fica em frente a igreja e como era um dia de sol, havia muitas pessoas sentadas comendo, bebendo e conversando. Lugar muito agradável, assim como o Museumquartier.
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Karlskirche

Passamos num mercado e voltamos para o hotel antes de sairmos novamente para jantar um famoso prato de Viena, o Wiener Schnitzel. Só que, como já eram 22h15 a hora que chegamos lá no restaurante, a cozinha já estava fechada! Fuen, fuen, fuen…. Fomos parar num Japanka onde devorei um pratão de noodle de camarão!!! rsrs
Para desgastar, caminhamos pela Kärntner Strasse e vi um milhão de lojas que queria ter entrado mas que já estavam todas fechadas! Acabamos dando de cara com a Staatsoper novamente, com o Museu Albertina e assim, por volta de 0h voltamos para o nosso hotel.

19/05/2014 Viena

Dia de ir para Viena
Mais uma vez tomamos o quick breakfast no hotel em Praga e saímos mais uma vez correndo para a estação! Foi 1 baldeação de metrô na estação Florenc até a Estação Principal Hlavní Nádrazí. Nosso trem saiu às 9h39 em ponto, as usual.
O trem ainda faria uma conexão em Breclav às 12h54, e teríamos que descer para pegar outro trem até Viena, estação Wien Meidling (estação aonde chegam os trens vindo de Praga).
Para quem nunca viajou de trem pela Europa, eu explico, é muito simples a compra do bilhete! Você compra pelo site da empresa de trem do país*, imprime e durante a viagem basta mostrar esse papel ao fiscal que te abordar dentro do trem. Só isso, nem precisamos mostrar o passaporte, mesmo passando por 3 países!
*nesta viagem, compramos os trechos Berlim x Praga e Praga x Viena pelo site da companhia checa Ceske Drahy, neste site www.cd.cz/eshop pois possui as passagens mais em conta.
Simples né? Nunca passamos por nenhum problema nesses 11 países da Europa que já visitamos! Nunca pegamos um táxi sequer! É força no braço para carregar as malas, e de preferência levando pouca roupa, já que ninguém resistirá a umas comprinhas!
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Estação de Breclav

Nosso trem chegou às 12h54 em Breclav! Ficamos tensos porque nosso próximo trem sairia às 13h02 e ainda teríamos que procurar a plataforma, mas graças a Deus o trem para Viena sofreu um atraso de 15 mim (raro na Europa), mas aconteceu e deu tudo certo!
Chegamos na estação Central de Viena, procuramos pelo metrô e resolvemos comprar o bilhete de 72h, que custou aproximadamente 15 euros por pessoa.
Chegamos no nosso hotel, Ibis Wien Mariahilf, tomamos um banho e saímos para comer alguma coisa e conhecer a cidade. De cara já vimos como a cidade é verde! 1/2 da área urbana é formada por jardins, praças, bosques…
Pegamos o metrô linha U3 na Westbahnhof até a estação Volkstheater e caminhamos até a Heldenplatz, lá sentamos no jardim junto a outros vienenses e comemos uma pizza de rua não muito boa, curtimos um solzinho e apreciamos o Palácio Hofburg (Prédio da Corte).
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Palácio Hofburg

Caminhamos pelo Volksgarten até o Burgtheater e depois até a Rathaus (prédio da prefeitura), de 1872 em estilo neogótico! Em frente a prefeitura há um belo jardim, o Rathauspark. Infelizmente uma parte da fachada da prefeitura estava com andaimes…
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Rathaus

Após o Rathaus, fomos andando até o prédio do Parlamento, que é um prédio belíssimo e que estava com alguma manifestação em frente.
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prédio do Parlamento

Voltamos à estação Volkstheater e pegamos um metrô linha U2 até a estação Schottentor. Foi a vez de visitarmos a Votivkirche, que dizem ser muito parecida com a Catedral de Colônia, que infelizmente não conheço, mas o Gui sim. Esta igreja também estava fechada e cheia de andaimes… Em frente à igreja fica o Sigmund-Freud Park, para variar, cheio de gente pegando sol e fazendo um lanchinho.
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Votivkirche

Votivkirche

Votivkirche

Pegamos novamente um metrô da Schottentor até a estação Museumsquartier, onde visitamos o tão falado Museum Quartier! Adoramos o lugar! Lá tem muitos museus (Naturhistorisches Museum, Kunsthistorisches Museum, MUMOK, Leopold Museum), bares, gente jovem, internet wi-fi livre, divãs para as pessoas conversarem…
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Museum Quartier

Saímos do Museum Quartier e por indicação do tripadvisor fomos jantar no Vapiano, delicioso e bonito e voltamos para o nosso hotel! Essa rede de restaurantes é como o Spoleto aqui no Brasil, mas mais caprichado… rs

18/05/2014 Praga

Acordamos tarde por conta da saída de ontem à noite! Tomamos o quicky breakfast no Ibis mesmo (sai mais em conta que o normal, só não tem as frutas e queijos, mas tem suco, pães, geleia, capuccino e água). Foi suficiente!

Compramos ticket de metrô (que vale também para tram) para 24h.

Fomos de metrô e com 1 baldeação chegamos na estação Staroměstská (linha A). Ao sair da estação fomos margeando o rio Vltava e tirando várias fotos do Castelo de Praga, da Ponte Carlos (Charles Bridge) e do museu de Franz Kafka.

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Castelo de Praga

Ponte Carlos

Ponte Carlos

Continuamos andando até a entrada da ponte e como estava frio e com chuva, nos abrigamos um pouco na Saint Salvador Church! Reparei que as igrejas aqui vendem ingressos para concertos à noite, bem legal!

Demos mais uma lida em nosso roteiro com as informações da ponte Carlos e lá fomos nós! Seguimos pela ponte datada de 1357, que tem 30 estátuas barrocas, em 2 delas passamos as mãos… é uma espécie de tradição, e fizemos pedidos, é claro!

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entrada da Ponte Carlos

Ponte Carlos

Ponte Carlos

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Tradição

Após cruzarmos a ponte entramos numa Starbucks para acessarmos a internet e pelo tripadvisor descobrimos um restaurante próximo, o Cukr Kava Limonada (avisamos que não tínhamos coroas checas suficientes, mas nos foi permitido o pagamento em euro! Graças!!).

Pegamos o tram 12, que fez um caminho diferente do que estava no nosso mapa, depois trocamos para o 17 e fomos até o Bairro Judeu (Josefov) e vimos as sinagogas judias, inclusive a Velha-Nova (Staronová), que guarda manuscritos hebraicos de valor inestimável e é considerada a mais antiga da Europa (século XIII) ainda em atividade.

Sinagoga Staronová

Sinagoga Staronová

À direita da Sinagoga pudemos ver a antiga prefeitura judaica, com seus números em hebraico e os ponteiros que giram da direita para a esquerda!

Do Josefov nós pegamos um metrô na estação Straroméstká até a Můstek (linha A), para saltar na Praça Venceslau.

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Praça Venceslau

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Museu Nacional da Boêmia

A praça é na verdade uma rua, com um grande canteiro florido no meio. Ao fim da rua se avista o majestoso Museu Nacional da Boêmia. Esta rua tem muito hotéis e restaurantes e uma leve inclinação que lembra de loooonge a Champs Élysées.

Voltamos para a Námestí Republiky (linha B), estação do nosso hotel, e fizemos um pit-stop na H&M (o Shopping Palladium fica colado com o nosso hotel) e desta vez foi para o Gui comprar camisas sociais para ele. Depois, fomos para o hotel, descansamos e saímos para jantar.

Mais uma vez procuramos indicações no tripadvisor e voilá: descobrimos um muito bom exatamente em frente ao nosso hotel, o Restaurante La Republica.

Restaurante La Republica

Saímos do restaurante às 23h e ainda fomos de metrô até as margens do rio Vltava tirar fotos noturnas do Castelo, da Ponte e nos despedirmos da maravilhosa Praga.

Foto noturna do Castelo de Praga

Foto noturna do Castelo de Praga

Foto noturna da Ponte Carlos

Foto noturna da Ponte Carlos

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Ponte Carlos à noite

Quando olhamos o relógio, já passava da meia noite, o metrô estava fechado e tivemos de voltar a pé para o hotel! Até que foi uma ótima caminhada, apesar do frio, e mais uma despedida desta cidade vibrante! Andar a essa hora, num domingo, nas ruas de Praga foi 100000000 de vezes mais tranquilo do que em Florença, na minha humilde opinião… Mas essa é uma outra história!

17/05/2014 Praga

Distrito dos Castelos (Hradcany)

Acordamos e fomos até o Café Imperial tomar nosso café da manhã. Delicioso e pertinho do nosso hotel… Custa o mesmo preço que o café da manhã no Ibis, então, não há dúvidas!!
Tomamos o French Breakfast!

Café Imperial

Pegamos um trem até Karolovo Námestí e fomos ver a Dancing House.

Dancing House

Depois pegamos o tram 22 até o Castelo de Praga.

No Castelo de Praga, visitamos a magnífica gótica Catedral de São Vito. O Castelo de Praga ocupa uma área superior a 72,5 mil m². Por causa disso é considerado o maior castelo do mundo. O castelo, na verdade, é um conjunto de palácios, catedrais, torres, convento…

A Catedral de São Vito (internamente está a Catedral de São Venceslau) é o ponto dominante do conjunto, e consiste na própria representação do estado Tcheco. Sua construção levou quase 600 anos. Nela, até 1836, eram coroados os reis do país. Também na catedral, reis, príncipes, imperadores e (futuros) santos eram cremados. Seus restos mortais até hoje estão aqui. Também na catedral estão guardadas as jóias da coroa. Visite ainda sua capela, que tem as paredes cobertas por 1300 pedras preciosas.

Depois de dezenas de fotos, fomos até a barroca Basílica de São Jorge, mas nós só vimos por fora.

Catedral de São Vito

Catedral de São Vito

Catedral de São Vito por dentro

Catedral de São Vito por dentro

Basílica de São Jorge

Basílica de São Jorge

Na saída, no caminho, vimos uma lojinha fofa de produtos feitos a mão (Manufaktura) e vimos a troca da guarda. Depois foi a vez de tirarmos fotos do visual a partir dos pátios do Castelo e descer pelos Jardins Reais até achar um restaurante chamado Lvi Dvur, delicioso!

loja Manufaktura

Jardins Reais

restaurante Lvi Dvur

Após o almoço, como chovia, pegamos o tram 22 de novo até Malá Strana (Cidade Baixa) e descemos numa Starbucks até localizarmos as igrejas de São Nicolau, que não entramos pq era paga e por causa da hora. Andamos até a igreja do Menino Jesus de Praga (Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa), onde fizemos muitas orações e acompanhamos uma missa em espanhol, que começou às 17h e que falou sobre o evangelho de João. Depois pegamos novamente o tram 22 até a estação de metrô Karlovo Námestí (linha B), depois até a estação Namastí Republiky e voltamos para o hotel, mas antes, dei uma passadinha na H&M e comprei calças sociais a preços justos!

Menino Jesus de Praga

Vimos no tripadvisor a indicação de um restaurante muito bom (e barato) chamado Ristorante Pizzeria Giovanni, pertinho da Old Town. De lá saímos para tirar fotos noturnas da Old Town Square e acabamos indo parar num Pub chamado Bar and Books. Tomei um Basil Nut e o Gui um Midnight Expresso.

Pizzeria Giovanni, uma pizza para cada um!

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Igreja de Nossa Senhora de Tyn

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Saint Nicolas Church

Pub Bar and Books

16/05/2014 Praga

Berlim x Praga

Tínhamos que pegar o trem sentido Praga às 8h46… Nosso despertador do cel não despertou e eu acordei sem querer às 7h30. Imediatamente tínhamos que terminar de arrumar nossas malas e sair, sem café, sem nada… Por sorte tínhamos 2 iogurtes maravilhosos (falarei desses iogurtes depois) que tomamos, fechamos as malas e saímos em disparada às 8h15! Juramos que não daria tempo, ainda tínhamos 2 baldeações de metrô para fazer até a Hauptbahnhof Station. Ao chegarmos na estação, tínhamos apenas 1 minuto para localizar o nosso trem! Por sorte, era o único trem estacionado nas dezenas de linhas da estação! Nem pensamos, saímos correndo pelas escadas rolantes, pedindo licença às pessoas… O trem já estava fechado… Entramos por qualquer porta que conseguimos abrir e estávamos enfim dentro do trem, mas na primeira classe!

Fomos andando por ele até achar à 2a classe… Tudo lotado!! Lembrei do relato de uma amiga minha dizendo que passou as 5h de viagem deste trecho em pé no corredor e pensei: será assim conosco tb! Ela tinha me dado a dica de reservar o lugar no assento do trem, mas quando ela me disse isso o Gui já havia comprado os bilhetes, sem a reserva, claro!

Começamos a procurar um lugarzinho para sentarmos e quando encontramos e sentamos, 2 minutos depois o dono do lugar apareceu e tivemos q sair, ou melhor, nos remanejarmos… Cada cabine suporta até 6 pessoas, assim, passamos o resto da viagem sentados e assim: um de frente para o outro e entre outras 2 pessoas!

dentro do trem para Praga

dentro do trem para Praga

outra imagem dentro do trem

outra imagem dentro do trem

Chegamos no nosso hotel, o Ibis Praha Old Town.

Mas antes, da estação de trem até o hotel fizemos o seguinte:
1- trocamos euro por coroas checas num banco;
2- compramos um ticket de metrô curto (1/2 hora de uso);
3- pegamos um metrô até a estação Hnavní Nádrazí e outro (de outra linha) até a nossa estação, a Florenc. Nosso hotel fica bem ao lado do shopping Palladium.

Deixamos as malas, tomamos um banho… E como já era umas 15h fomos direto ao shopping e comemos uma Mongolian Food, que estava uma delícia! Saímos do shopping, demos uma volta pela região, vimos o tal famoso relógio astronômico (Orloj). Demos uma volta também na Parizska, rua com dezenas de lojas de grifes. Voltamos para a praça da Cidade Velha, onde fica o Orloj, e comemos um Trdlo (delicioso pão doce das ruas de Praga). Compramos uns lanches e fomos descansar no Hotel.

Parizska

Parizska

 

Trdlo

 

Orloj

Curiosidade:

Orloj: é um relógio astronômico medieval. Este relógio foi montado na parede sul da Prefeitura Municipal da Cidade Velha na Praça da Cidade Velha, que são atrações turísticas bastante populares. É composto de três componentes principais: o mostrador astronômico, representando a posição do Sol e da Lua no céu, além de mostrar vários detalhes celestes; a “Caminhada dos Apóstolos”, um show mecânico representado a cada troca de hora com as figuras dos apóstolos e outras esculturas com movimento; e um mostrador-calendário com medalhões representando os meses.

multidão para ver o Orloj

15/05/2014 Berlim

Mais uma noite que não dormi muito bem pq o antibiótico ainda não tinha feito efeito.. Acordamos neste dia bem tarde… como não fizemos reserva de hotel com café da manhã, e eu estava morrendo de fome e precisando comer direito para tomar o remédio, descobrimos que por 5 euros/pessoa, às 10h, era possível tomar café no hotel, que só não incluía os frios… Mas foi ótimo pq comemos pão, croissant, manteiga, nutela, pão doce, suco e café com leite… Assim tomei tranqüila bem o remédio…

Voltamos para o quarto para nos arrumar e saímos para uma visita a algumas lojas, farmácias… Fui numa H&M onde comprei 2 camisas para trabalhar e depois pegamos um metrô até a KaDeWe (estação Wittenbergplatz)… KaDeWe é para os Berlinenses o que a Harrods é para os Britânicos… No último andar da KaDeWe tinha uma almoço self-service e me enchi de sopa de aspargos (típico da Alemanha). KaDeWe = Kaufhaus des Westens.

Voltamos para o hotel para deixar as sacolas e partimos para o Pergamonmuseum ! Destaco nesse museu o Altar de Pérgamo, a Porta de Isthar. Lembro que às quintas feiras, como foi o nosso caso, o museu fechava somente às 20h. É o museu mais visitado de Berlim

Altar de Pérgamo: é uma magnífica estrutura dedicada a Zeus, originalmente construída no século II a.C, na cidade grega de Pérgamo (atual Bergama, na Turquia). Detalhe: essa parte do museu será renovada e ficará fechada por 5 anos a partir de setembro de 2014. Demos sorte!

Altar de Pérgamo

Altar de Pérgamo

Porta de Isthar: foi o oitavo  portal da cidade mesopotâmica da Babilônia. Foi construída por volta de 575 a.C por ordem do rei Nabucodonosor II no lado norte da cidade. Dedicado à deusa babilõnica Isthar, o portal foi construído em fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo.

Porta de Ishtar

Porta de Ishtar

Saímos de lá e ainda estava claro! Pegamos o ônibus 100 e depois o 200 e ficamos dando umas últimas voltas por Berlim! Estas 2 linhas são ótimas pq rodam pela cidade, passando pelas principais atrações! Descemos na Potsdamer Platz e jantamos no restaurante Maredo, onde comi um filet mignon bem passado delicioso! O garçom achou estranho eu pedir bem passado… Mas, fazer o quê? rsrs

Depois, hotel arrumar malas e dormir!!

14/05/2014 tarde Berlim

Depois do médico seguimos para a região da Alexander Platz, onde comprei meu antibiótico e procuramos um restaurante para almoçar. Não podia tomar o remédio sem almoço!

Almoçamos no Dom Angelo que estava movimentado. Chegamos a procurar pelo The Pub, que tinha uma cotação muito boa no trip advisor, mas este estava fechado… Só deveria abrir à noite.

Do restaurante fomos à famosa Berliner Fernsehturm… A fila estava um pouco demorada, foi 13 euros por pessoa e sinceramente, não gostamos muito… Se pensarmos que o Reichstag foi de graça e sem fila… Mas enfim, realmente a vista de lá é muito melhor pq é a construção mais alta da Alemanha. A torre tem 368m de altura e a esfera panorâmica fica a 203m. Tiramos as fotos que tínhamos de tirar e descemos para visitar uma outra atração próxima dali, a Berliner Dom.

Berliner Fernsehturm

Berliner Fernsehturm

uma das vista da Berliner Fernsehturm

uma das vista da Berliner Fernsehturm

Berliner Dom, a catedral localiza-se às margens do rio Spree e próximo à Ilha dos Museus. Na segunda guerra mundial, durante um ataque aéreo, a cúpula foi atingida por uma bomba de líquidos inflamáveis. Parte da cúpula em chamas desabou, alastrando fogo pela catedral. Foi reinaugurada em junho de 1993. Sua visita vale a pena, tem em seu interior o maior órgão de tubos da Alemanha. Subimos até a cúpula, mais uma bela vista da cidade, mas se prepare para os 270 degraus.

Catedral de Berlim

Catedral de Berlim

Catedral de Berlim por dentro

Catedral de Berlim por dentro

Cúpula da Catedral, cansativo subir até lá, mas vale à pena!

Cúpula da Catedral, cansativo subir até lá, mas vale à pena!

Rotes Rathus – só passamos em frente… é a sede da prefeitura e dos vereadores de Berlim. Tem uma bela fachada vermelha.

Rathaus - prédio da Prefeitura

Rathaus – prédio da Prefeitura

Depois da Berliner Dom, pegamos milhares de baldeações até um shopping que tinha uma Primark (bem conhecida dos londrinos)… Fizemos umas comprinhas, lanchamos e fomos para o hotel dormir.